24 agosto, 2009

Arte Romana: Pintura












Afresco da época do reinado de Augusto (27 a.C. a 14 d.C.) que integra a mostra Roma, pintura de um império, na Scuderie del Quirinale, em Roma. O afresco chama a atenção pela abundância de cores com que retrata um ritual sagrado.



Pela primeira vez, uma mostra reúne pinturas da Roma antiga espalhadas por diversos museus do mundo. São cerca de 100 peças, entre pinturas, afrescos, esculturas, retratos feitos em madeira ou vidro e arte decorativa, que abarcam seis séculos - de I a.C até V d.C., ou seja, peças que retratam tanto o momento de auge como da queda do Império. A exposição está sendo realizada na Scuderie del Quirinale, Via Nazionale, em Roma, até 17 de janeiro de 2010.
Mais que fornecer informações sobre a vida dos romanos, a mostra busca discutir o papel que a pintura tinha na cultura local e as principais características da estética de cada época.
Uma delas, contrariando a imagem de uma arte sóbria, é o uso de cores, mesmo em esculturas e estátuas feitas em mármore branco. A exposição registra também a influência da arte grega na romana.


Mais imagens podem ser vistas em:


http://http://www.scuderiequirinale.it

3 comentários:

  1. Na antiga Roma a pintura tem caráter de noticiário, artigo, de fundo, anúncios, cartaz, crônica, caricatura política, documentário e filme dramático. O interesse do romano pela pintura vai do prazer pelo anedótico até a documentação e testemunhos visuais, desejo primitivo e infantil de vistas e ilustrações. Essas pinturas tinham o cunho essencialmente não artístico. Esse estilo agradava apenas aos não educados, que apreciavam apenas o real. As obras de arte do Oriente antigo e da Grécia são plásticas e monumentais, quase sem ação, nem épicas, nem dramáticas, entretanto, a arte romana e ocidental, são ilustrativas, ilusionistas, épicas e dramáticas como num filme.

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  2. A pintura romana ficou conhecida graças aos afrescos que aparecem nas ruínas de Pompéia e de Roma, e em alguns outros conjuntos, de menor extensão, dispersos pelo resto do Império, sobretudo na Itália central. Os estudiosos da pintura existente em Pompéia, classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos.
    Primeiro estilo: chamado de incrustação, recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore.
    Segundo estilo: chamado de arquitetônico, onde os artistas começaram a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.
    Terceiro estilo: reproduzir cenas mitológicas ou históricas representadas que continuaram a eficaz acentuação dos valores ilusionistas.
    Quarto estilo: significou uma volta a certa verossimilhança no tratamento dos marcos arquitetônicos, mas a intenção básica foi a de dissolver com a pintura os limites físicos da parede , que pretendiam torna-se tão-somente o suporte de múltiplos espaços ilusórios e impressionistas.

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  3. Os afrescos eróticos de Pompéia foram encontrado nos bordéis da cidade,que possuia em torno de 15 mil habitantes, e 24 bordéis em atividade. Os quartos eram ricamente adornados com afrescos nas paredes, nas quais eram retratadas cenas eróticas. Alguns historiadores acreditam que a posição sexual de cada pintura indicava a especialidade da cortesã que trabalhava no quarto.
    Iuri Minfroy

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