24 agosto, 2009

Arte Egípcia








A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egito localizada no vale do Rio Nilo no Norte da África.

A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, consequentemente, orientando toda a produção artística desse povo.

2 comentários:

  1. Das civilizações que surgiram em torno do mediterrâneo, a egípcia foi a que possuiu a mais longa história, estendendo-se, quase sem interrupção, desde aproximadamente o ano 3000 a.C. até o século IV d.C. Produziram uma arte que mal sofreu alterações em seu estilo ao longo de seus mais de 3.000 anos de história.
    As manifestações artísticas estiveram a serviço do estado, da religião e do faraó. A arte voltava-se em produzir algo eficaz e eficiente, sem pensar em beleza. Apesar de ser ideológica, nunca representando seus superiores velhos e sim no auge da vida. Tinha intenção de captar para a eternidade a essência do objeto, pessoa ou animal.
    No Novo Império (1570-1070 a.C.), a arte decorativa, a pintura e a escultura elevaram-se possuindo perfeição e beleza. Como exemplo, tem-se o enxoval funerário da tumba de Tutankhamen.
    Durante a Época Tardia,o Egito foi introduzido na esfera do mundo clássico através da conquista do país por Alexandre Magno, em 332 a.C., e pelos romanos, no ano 30 a.C, embora persistissem suas antigas tradições artísticas. Alexandre (fundador da cidade de Alexandria, que se converteu num importante foco da cultura helenística) e seus sucessores foram representados nos muros dos templos em relevo, como se fossem faraós e com estilo egípcio e não clássico. Durante o período ptolomaico (helênico), os templos foram construídos nos modelos arquitetônicos tradicionais do Egito.

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  2. A escultura egípcia foi antes de tudo animista, encontrando sua razão de ser na eternização do homem após a morte. Foi uma estatuária principalmente religiosa. A representação de um faraó ou um nobre era o substituto físico da morte, sua cópia em caso de decomposição do corpo mumificado. Isso talvez pudesse justificar o exacerbado naturalismo alcançado pelos escultores egípcios principalmente no Império Antigo. Com a passar do tempo, à exemplo da pintura, a escultura acabou se estilizando.
    Iuri Minfroy

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