24 agosto, 2009

Arte Egípcia



Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com esse objetivo ainda, exageravam freqüentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade.

A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas.
Suas características gerais são:

* ausência de três dimensões;

* ignorância da profundidade;

* colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo;

* Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.

Os egípcios escreviam usando desenhos, não utilizavam letras como nós. Um exemplo são os próprios hieróglifos que eram transcritos.

A mumificação era uma tradição do povo egípcio. Neste processo eram retirados o cérebro, os intestinos e outros órgãos vitais, e colocados num vaso de pedra chamado Canopo. Nas cavidades do corpo eram colocadas resinas aromáticas e perfumes. As incisões eram costuradas e o corpo mergulhado num tanque com Nitrato de Potássio. Após 70 dias o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, embebida em betume, que servia como impermeabilização.

Joseane Colombo Vargas, Thaís Rodrigues, Cleber Koch

11 comentários:

  1. Ao ler a pesquisa do grupo, bem como procurar além, é interessante observar como os egípcios obtiveram notáveis progressos nas artes, nos ofícios e em algumas ciências. Utilizaram de forma extraordinária a pedra, o cobre e o ouro, com os quais produziram instrumentos, armas e ornamentos. Criaram uma escrita própria, onde utilizavam desenhos como símbolos linguísticos, os chamados hieróglifos. Os egípcios inventaram ainda o primeiro calendário solar da história da humanidade.
    Como podemos observar, as pirâmides notabilizaram-se no Império Antigo, mas não podemos deixar de citar o baixo-relevo e a pintura, que já naquela época possuíam um elevado grau de perfeição.
    O grupo cita que os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. É importante observar que, durante o período de Amarna, quando ocorrem as inovações religiosas de Akhenaton, os artistas rompem com as antigas convenções e aproximam-se de uma arte realista, com representações de afeto entre membros da família real. Akhenaton foi um grande faraó da 18° dinastia. Na tentativa de retirar o poder político das mãos dos sacerdotes do deus Amon, da cidade de Tebas, o faraó instituiu o deus Aton (Deus Sol) como única divindade que deveria ser cultuada.
    Algo que me chama fortemente a atenção é a crença da vida após a morte sustentada pelo povo egípcio, o que podemos observar em muitas religiões de hoje. Atualmente, porém, não há preocupação com a preservação do corpo, como no caso do Egito, onde ocorria a mumificação. Para eles, a preservação do corpo era fundamental para a vida após a morte, e se uma múmia fosse violada, como o caso da múmia Nefertiti, que teve seu rosto desfigurado, não poderia dizer seu nome aos deuses, sendo impedida, portanto, de ingressar na pós-morte.
    Algo curioso é o costume de colocar no enxoval funerário imagens tridimensionais que representavam serviçais domésticos trabalhando (IV dinastia). O objetivo dessas figuras era o de servir o proprietário no além túmulo.
    Quanto à escultura, é interessante observar que as estátuas egípcias influenciaram as estátuas gregas mais antigas sobre jovens, conhecidas como kouros.

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  2. É importante lembrar que uma das principais civilizaçôes da Antiguidade foi a que se desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais.

    A religião invadiu toda a Vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e,
    consequentemente, orientando toda a produção artistica desse povo.

    Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa era mais importante do que a que viviam no presente.

    O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.

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  3. As artes no Egito estavam muito relacionadas com a vida religiosa. A maioria das estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetônicas estavam ligados, direta ou indiretamente, aos temas religiosos.
    Pintura Egípcia: grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa.
    Escultura Egípcia: nas tumbas de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas do ouro. Os artistas egípcios conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam estatuetas representando deuses e deusas da religião politeísta egípcia. O ouro também era utilizado para fazer máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia.
    Arquitetura Egípcia: templos, palácios e pirâmides foram construídos em homenagem aos deuses e aos faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar todo poder do faraó. Eram construídos com blocos de pedra, utilizando-se mão-de-obra escrava para o trabalho pesado.
    Na representação da figura humana, o rosto era sempre apresentado de perfil, mesmo os olhos sendo mostrados de frente. Isso nos dá um certo ar de irrealidade. O tronco era apresentado de frente mas as pernas sempre estavam de perfil. Esse é um aspecto bem curioso e chama-se lei da frontalidade. É fácil observar essa característica na maior parte dos auto-relevos e representações pictóricas do antigo Egito.
    Havia um outro aspecto, conhecido como peso da alma. As pessoas mais importantes eram representadas em tamanho maior. Assim, o Faraó era sempre maior do que sua esposa. Em seguida a esses, pela ordem de tamanho, vinham os sacerdotes, os escribas, os soldados e finalmente o resto do povo. Por isso transmite-se a idéia de que os faraós eram figuras gigantescas, o que nem sempre era verdade.
    Um outro padrão também nos aparece como curioso. As figuras masculinas usavam o tom vermelho e as figuras femininas o tom ocre.
    Entretanto, o que mais se destaca na arte egípcia é de fato a arquitetura, através da construção de templos de tamanhos monumentais. A primeira imagem que nos vem em mente é a imagem de uma pirâmide. As pirâmides eram túmulos para os faraós e tinham uma área de ocupação muito pequena, em relação ao tamanho do monumento.

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  4. O chamado grande império agrícola se desenvolveu no Egito, ao longo do leito do rio Nilo, cercado por dois desertos, determinam as características especiais da mentalidade e da arte dos egípcios.
    O sol, elemento preponderante do clima egípcio, e reconhecido como suprema divindade, inspirador da crença no além, fundamento da arte funerária dos faraós.
    Desde os últimos tempos pré-históricos até a primeira dinastia sucedem-se dois milênios (5000-3000) de progresso lento, que alcançam já resultados artísticos notáveis, como a paleta dos touros (Louvre), baixo relevo cuja técnica se propagará ao longode toda história egípcia. A divisão desta história em 30 dinastias deve-se a um sacerdote da época tolemaica, chamado Manetón.
    O período tinita (I e II dinastia), cuja capital é Tinis, produziu muitas obras artísticas, como a paleta de Narmer (museu do Cairo), onde já aparecem formas em baixo relevo, que tão fortemente caracterizaram a arte dos faraós. As figuras são apresentadas de perfil, com o olho e os obros de frente, e as pernas afastadas, dando idéia de movimento.
    O Antigo Império Abrange mais ou menos 500 anos, contidos no segundo milênio, compreendendo a III e a IV dinastias. A arquitetura fúnebre tem neste período sua mais perfeita apresentação, a pirâmide. Derivada da mastaba, ou seja, um túmulo de formato de trapésio sobre uma câmera subterrânea na qual está o sarcófogo.
    Junto às pirâmides da IV dinastia, a esfinge de Gizé permace contemplando impassível a eternidade, com a face voltada para o infinito, a serenidade, a imobolidade e a solidez.
    A escultura do Antigo Império está a altura de uma arquitetura; temos como exemplo as figuras de Rahotep e Nofret (Cairo), tão vivas e delicadas na rigidez imposta por sua atitude de oração.
    Na pintura o afresco das ocas de Medum (Cairo), de extrema simplicidade e realismo, demonstra as possibilidades da arte egípcia quando, em pequeninos detalhes, se libera da rigidez habtual.
    A Segunda Idade Média separa o Império Médio no Novo (XVII-XXII disnatias); alcança a arte nesse período sua máxima maturidade.
    As pinturas murais dos túmulos de Tebas resumem amorosa e detalhadamente a vida cotidiana do Egito e contrastam com a riquesa e luxo do túmulo de Tutankhamon e o egocentrísmo do túmulo subterrâneo de Ramsés II em Abu-Simbel, início de uma decadência que dará frutos notáveis entre os persas, gregos e romanos.

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  5. A arte egípcia me seduz...
    pois foi no Oriente Antigo que surgiram as mais notáveis obras de arte sob o império da mais violenta das coações. Toda obra de arte é o resultado de uma tensão, uma série de desejos e muitas resistências a sua execução. Os motivos são os mais inacreditáveis possíveis como: incompreensão do público, preconceitos sociais... Quando o artista não consegue superar as resistências, tenta seguir por uma via mais acessível, porém, não saberá se esse é realmente o resultado que procurava.
    Na democracia o artista poderia teoricamente trabalhar mais livremente. Se fossemos analisar por esse ângulo da liberdade, talvez o melhor Estado seria o da completa anarquia. Entretanto a natureza estética de uma obra de arte transcende a Estados livres ou políticas de coação. Não há como restringir a liberdade de movimentos do artista quando são frutíferas e proveitosas em si mesmas.

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  6. Os egípcios utilizavam a arte para realizar manifestações voltadas para exaltar os deuses e o faraó. Além de construções monumentais como as pirâmides e templos, pinturas e esculturas também eram produzidas. Em muitos registros encontrados por arqueólogos, o suporte mais utilizado pelos egípcios foi o papiro, tanto para a escrita quanto para a pintura. Ele era produzido da seguinte forma: os talos da planta eram cortados em pequenos pedaços e a parte interna deste em finas tiras. Elas eram arrumadas em camadas sobre uma superfície de madeira, sendo cruzadas entre si. Em seguida eram cobertas com um pano e amassadas com um martelo pesado. Depois, eram colocadas juntas e esticadas dentro de um lençol dobrado. Finalmente, o papiro era retirado e alisado com uma pedra polida estando, assim, pronto.
    A arte egípcia é muito conhecida e chama a atenção por suas representações da figura humana. Porém, além das artes, os egípcios detinham grande conhecimento na aritmética, na astronomia, na química e na área da saúde. Utilizavam suas técnicas para resolver problemas como o controle das inundações do Nilo, a construção de sistemas hidráulicos, o tratamento de doenças, a mumificação de cadáveres entre outros.
    Os faraós, as pirâmides os deuses, compreendem uma cultura que me causa muito admiração. A civilização egípcia foi uma das mais avançadas do mundo antigo e por ter se desenvolvido às margens do rio Nilo e cercada por um deserto, causa espanto e diversos questionamentos sobre seus templos, pirâmides e seu grande desenvolvimento.

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  7. Durante o processo de mumificação o corpo era depositado em natrão (carbonato de sódio natural) durante algum tempo e, depois, lavado e massageado com perfumes, óleos e incenso para a cabeça. Colocavam-se olhos de vidro, para dar sensação de realidade, cobria-se a incisão do lado esquerdo do corpo, da qual eram extraídas as vísceras, com uma placa de madeira, cera ou metal com o símbolo Udyat (Olho de Hórus). Assim, o cadáver estava pronto para ser enfaixado.
    Uma vez preparado o cadáver e depositado no sarcófago, fazia-se uma procissão. Quando a procissão chegava ao túmulo, o sacerdote realizava o ritual de abrir a boca da múmia, para que ela voltasse à vida. Todo o material funerário, juntamente com o sarcófago e as oferendas, era depositado no túmulo, que, a seguir, era selado para que nada perturbasse o eterno repouso do defunto. Assim, o morto iniciava um longo percurso pelo mundo Além-Túmulo.
    A cerimônia da psicostasia realizava-se na Sala das Duas Verdades. Em uma das extremidades dessa sala, encontrava-se Osíris, sentado no trono e acompanhado por outros Deuses e 42 juízes. No centro da sala, colocava-se a balança em que se pesava o coração do morto.
    Anúbis era um dos responsáveis pelo julgamento dos mortos no além-túmulo.
    Enquanto o morto fazia sua declaração, Anúbis ajoelhava-se junto a uma grande balança colocada no meio do salão e ajustava o fiel com uma das mãos, ao mesmo tempo em que segurava o prato direito com a outra. O coração do finado era colocado num dos pratos e, no outro, uma pena, símbolo de Maat, a deusa da verdade.
    Assim, ao ser pesado contra a verdade, verificava-se a exatidão dos protestos de inocência do defunto. Como as negativas vinham de seus próprios lábios, ele seria julgado pelo confronto com o seu próprio coração na balança.
    Diante dessas divindades e juízes, o morto devia realizar a confissão negativa, a sua declaração de inocência. Antes de fazê-la, o morto dirigia-se ao seu coração e pedindo-lhe que não o contradissesse. Freqüentemente, esta fórmula aparecia escrita no "escaravelho do coração", um amuleto que se colocava entre as ataduras da múmia, perto do coração.
    Se o morto tivesse pecado, o prato da balança pesava mais, não era absolvido no julgamento e tornava-se um demônio, que ameaçava o equilíbrio cósmico, e Amut, um monstro com cabeça de crocodilo e patas de leão e de hipopótamo, devorava-o.
    Só os justos de coração eram admitidos no reino de Osíris, nos Campos de Iaru, o que era o desejo de cada egípcio, identificar-se com Osíris (Deus dos Mortos) e assim poder renascer como ele o fizera. O morto absolvido no julgamento ia para o paraíso, este era representado como uma planície com canais, à qual se chegava por uma escada.
    Apesar dessa preocupação evidente com a preservação dos corpos, os antigos egípcios, ao contrário do que comumente se pensa, jamais foram obcecados pela idéia da morte e do além-túmulo. Amavam a vida terrena acima de tudo, e achavam que nada valia em troca dela. A morte era vista como uma passagem para a outra vida, onde se levaria uma existência semelhante à da terra. Era para esta nova existência que deveria ser feita uma cuidadosa preparação - incluindo a mumificação - o que permitiria à alma um desfrute pleno e eterno da felicidade que lhe aguardava no além.

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  8. Uma das principais civilizações da antiguidade foi a que se desenvolveu no Egito. Bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais, a sociedade egípcia vivia em um grande centro místico, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, detreminando o papel de cada classe social e, consequentemente, orientando toda a produção artísica desse povo.
    Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a vida presente. O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual erguiam-se templos funerários e túmulos grandiosos.
    As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e foram construídas por importantes reis do Antigo Império Egípcio: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva dos ventos e da areia do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso. As características gerais da arquitetura egípcia são a solidez e durabilidade, sentimento de eternidade, assim como supracitado, o aspecto misterioso.
    Na escultura, o objetivo era traduzir uma ilusão de imortalidade, exagerando frequentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade. A decoração das pinturas, por sua vez, eram coloridas por um poderoso elemento de complementação às atitudes religiosas. As características gerais da pintura egípcia são:

    * Ausência de três dimensões
    *Ignorância da profundidade
    *Colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem identificação de relevo.
    * lei da frontalidade determinando o tronco da pessoa representada sempre de frente.

    Os egípcios também desenvolveram três formas de escritas com desenhos, não utilizando letras como nós. Dessas escritas, temos os hieróglifos(a mais estudada), ahierática e a demótica( escrita popular).
    Ainda na grande aura mítica que envolve a arte egípcia, temos o livro dos mortos, um grande rolo de papiro com rituais funerários que era posto no sarcófago do faraó morto e ilustrado com cenas muito vivas, que acompanham o texto com singular eficácia. Formado de tramas de fibras do tronco de papiro, as quais eram batidas e prensadas, tranformando-se em folhas.

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  9. A arte no Egito Antigo estava muito relacionada com a vida religiosa. A maioria das estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetônicas estavam ligados, direta ou indiretamente, aos temas religiosos.
    A arte egípcia era através de edifícios, pinturas, esculturas e artes aplicadas do antigo Egito, da pré-história à conquista romana no ano 30 a.C. A história do Egito foi a mais longa de todas as civilizações antigas que floresceram em torno do Mediterrâneo, estendendo-se, quase sem interrupção, desde aproximadamente o ano 3000 a.C. até o século IV d.C.
    Os egípcios ao esculpir e pintar tinham o propósito de relatar os acontecimentos de sua época, as histórias dos Faraós, deuses e do seu povo em menor escala, já que as pessoas não podiam ser representadas ao lado de deuses e nem dentro de templos. Havia um outro aspecto, conhecido como peso da alma. As pessoas mais importantes eram representadas em tamanho maior. Assim, o Faraó era sempre maior do que sua esposa. Em seguida a esses, pela ordem de tamanho, vinham os sacerdotes, os escribas, os soldados e finalmente o resto do povo. Por isso transmite-se a idéia de que os faraós eram figuras gigantescas, o que nem sempre era verdade.
    Na representação da figura humana, o rosto era sempre apresentado de perfil, mesmo os olhos sendo mostrados de frente. Isso nos dá um certo ar de irrealidade. O tronco era apresentado de frente mas as pernas sempre estavam de perfil. Esse é um aspecto bem curioso e chama-se lei da frontalidade. É fácil observar essa característica na maior parte dos auto-relevos e representações pictóricas do antigo Egito.

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  10. No início quando as primeiras colônias neolíticas se desenvolviam no Alto e no Baixo Egito, os egípcios tiveram de se acostumar com os materiais dos quais tinham acesso para o trabalho, como o barro, as canas e os ramos, dado que não havia sido desenvolvida uma técnica para o trabalho com pedra e madeira.
    No entanto com esses materiais os egípcios desenvolveram uma perfeição técnica e em um grande senso artístico.

    Nessa época de desenvolvimento, os túmulos característicos eram as mastabas, destacando-se a do nobre Nebetka, por ser formada por diferentes super-estruturas, transformando-se assim num protótipo do que mais tarde seriam as pirâmides.

    Diferentes correntes políticas e religiosas por volta do ano de 2789 a.C. e durante todo o império antigo, levaram as mastabas a um desenvolvimento extraordinário e expansivo.

    A arte funerária passou a conhecer a pedra talhada e a diferenciação volumétrica entre os túmulos; as pirâmides como sendo da realeza, e as mastabas dos súditos.

    As pirâmides por sua vez, foram fruto de longos estudos nas áreas da matemática e do geometrismo aliando técnicas extraordinárias, onde desenvolveram-se diferentes estilos piramidais, dos quais podemos destacar a escalonada, a romboidal, a regular e a pseudo-piramide.
    Esses monumentos, eram locais de contato dos faraós com o mundo dos deuses, sendo muitas vezes rodeados por mastabas em seu exterior. Alguns complexos, possuíam templos, calcadas, embarcadouros, pirâmides subsidiárias e esfinges como a mundialmente conhecida, Esfinge de Gize.
    Com o fim do Império Antigo, sucede o primeiro período Intermédio, época marcada pela transferência do centro de interesse político do Baixo para o Alto Egito.
    Nesse período houve uma decadência e profunda confusão na produção artística onde, vale apenas destacar a construção e desenvolvimento dos hipogeus.
    Após a unificação do país a prosperidade voltou reinar e, embora, não atingindo a riqueza dos períodos antigos, os monumentos ganharam mais equilíbrio e elegância.
    No Segundo Periodo do Intermedio que durou dois séculos, não houveram grandes contribuições na arte e na arqueologia, dado que durante essa época o Egito foi invadido pelos Hicsos, sendo assim dominado durante duas dinastias.
    Após a expulsão dos invasores, os tebanos destruíram as obras que restaram, não permitindo assim um melhor estudo da arte nesse período.
    Com o fim da invasão, o Egito passa então a uma nova fase de desenvolvimento, chamada de império novo, onde elevou-se a primeira potência.

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  11. Gostaria de entrar em contato. Marcio Maia: marcio.renton@gmail.com. Obrigado

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