07 novembro, 2009

Ares, O Guerreiro

Ares (Marte, para os romanos) era o deus da guerra e o único filho de Zeus e Hera.
Hera designou Príapo como tutor de Ares, que lhe ensinou a arte da dança e, depois, a da guerra.
A visão de Ares que temos hoje, nos foi fornecida por Homero em sua "Ilíada", que descreveu-o como um sedento sanguinário que era freqüentemente derrotado e insultado por sua meia-irmã Atena.
Ares foi um deus de muitos amores, mas a sua preferida era Afrodite, a Deusa do Amor. Com ela, teve três filhos: Deimos (Terror), Phobos (Receio) e a filha Harmonia, que se casou com Cadmo e fundou a cidade de Tebas. Já Eros, o outro filho de Afrodite, pode ter sido filho de Ares ou, talvez, tenha sido uma força primal, presente desde os primórdios dos tempos.
Tanto Ares quanto Afrodite tiveram muitos amantes. De acordo com os mitos gregos, o deus Ares teve vários filhos e filhas. Como deus romano, Ares teve com Réia dois filhos: Rômulo e Remo. E, foi, especialmente em Roma que este deus era especialmente venerado.
Os Romanos identificaram-no como o Marte, o deus romano da guerra e agricultura (que eles tinham herdado dos Etruscos), mas entre eles, Marte tinha uma estima mais alta
Na mitologia, o deus Ares era tomado por um descontrolado e irracional frenesi que o levava a lutar e matar.
Ares é a personificação da ira que leva o homem a lutar ferozmente sem pensar em nada, pois ele fica cego e surdo e é levado pelo puro instinto selvagem. Neste deus da guerra se visualiza a agressividade nua e crua, antes que a civilização a moderasse e reprimisse.
Ares é visto como um tipo de demônio, tinha uma carroça com rédeas de ouro para quatro cavalo que soltavam fogo. Entre os deuses, Ares era reconhecido pela sua armadura de latão; ele brandia uma lança na batalha. Os seus pássaros agudos e sagrados eram a coruja de celeiro, o pica-pau, o bubo e, especialmente no sul, o abutre. De acordo com Argonáuticas os pássaros de Ares eram um bando de pássaros que lançavam penas em forma de dardos que guardaram o templo das Amazonas do deus em uma ilha costeira no Mar Negro.

Vênus e Marte (Sandro Botticelli, 1483). A deusa do amor, Vênus, venceu Marte, o deus da guerra e da violência: enquanto ele está mergulhando num sono profundo, ela o observa com atenção e segurança para o manter sob o seu controle.

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